quinta-feira, 25 de junho de 2009
domingo, 22 de março de 2009
PROTEÍNAS
Em que diferem as proteínas?
- Pela quantidade de aminoácidos da cadeia polipeptídica.
- Pelos tipos de aminoácidos presentes na cadeia
- Pela sequência em que os aminácidos estão unidos na cadeia.
Aminoácidos essenciais
Os aminoácidos que um organismo não consegue produzir são chamados aminoácidos essenciais; os que podem ser produzidos a partir de outras substâncias celulares são chamados aminoácidos não-essenciais ou naturais. Nossas principais fontes alimentares de aminoácidos essenciais são carne, leite, queijos e outros alimentos de origem animal. Os diferentes alimentos de origem vegetal geralmente são deficientes em um ou em alguns aminoácidos essenciais. Pessoas vegetarianas, entretanto, podem obter todos os aminoácidos essenciais se fizerem a combinação correta dos vegetais utilizados na alimentação.
(Criança com sintoma de kwashiorkor, doença causada pela falta de proteínas na dieta e caracterizada por grande inchaço do abdome; frequentemente essa forma de má nutrição causa prejuízos ao desenvolvimento do sistema nervoso, com retardo mental.)
ARQUITETURA DAS PROTEÍNAS
- Estrutura primária - a sequência linear de aminoácidos de uma cadeia polipeptídica é denominada estrutura primária e tem fundamental importância para a função que a proteína irá desempenhar. A substituição de um único aminoácido em certas proteínas pode causar doenças sérias ou mesmo levar à morte precoce. A anemia falciforme, ou siclemia, uma forma hereditária de anemia humana grave, é causada pela substituição de um único aminoácido, ácido glutâmico por valina, na hemoglobina, a proteína de cor vermelha presente nas células de nosso sangue.
- Estrutura espacial - as cadeias polipeptídicas têm formas espaciais bem definidas, resultantes do enrolamento e dobramento do filamento protéico sobre si mesmo. A maioria dos polipeptídos apresenta um primeiro nível de enrolamento helicoidal, comparável ao de um fio de telefone. Esse enrolamento, conhecido como estrutura secundária, é causado pela atração entre certos grupos de aminoácidos próximos. A cadeia polipeptídica helicoidal geralmente dobra-se sobre si mesma, formando a estrutura terciária. Essa dobras devem-se à atração entre diferentes partes da molécula e também à atração e à repulsão que os radicais dos aminoácidos exercem sobre as moléculas de água circundante. Muitas proteínas são constituídas por uma única cadeia polipeptídica, como a molécula de albumina (proteína da clara do ovo). Outras, entretanto, são formadas por duas ou mais cadeias unidas, apresentando a estrutura quaternária. A hemoglobina do nosso sangue é composta por quatro cadeias polipeptídicas de dois tipos diferentes, ligadas a um grupamento químico que contém ferro.
- Proteínas globulares e fibrosas - Nas proteínas globulares, que são móveis e, em geral, solúveis em água, as cadeias polipeptícas apresentam-se enoveladas formando glóbulos arredondados o elípticos. Nas proteínas fibrosas, que são fixas e insolúveis em água, as cadeias apresentam-se torcidas formando fibras semelhantes às de uma corda. Um exemplo de proteína globular é a albumina do ovo. Um exemplo de proteína fibrosa é a queratina, o constituinte básico de cabelos e unhas.
FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS
- A forma das células, deve-se à presença de um esqueleto interno constituído por filamentos protéicos, o citoesqueleto. Além disso, as proteínas fazem parte da estrutura de todas as membranas celulares e dão consistência ao citoplasma.
- Enzimas - praticamente todas as reações químicas vitais são estimuladas por proteínas especiais, as enzimas. Elas participam das reações biológicas, aumentando sua velocidade, mas não sofrem nenhuma alteração em suas moléculas (catalisadores biológicos).
- Especificidade - Em muitas proteínas, a forma determina seu papel biológico. Proteínas diferentes, tendo formas diferentes, apresentam atividade biológica diferente.
Co-fatores e coenzimas
Muitas enzimas são proteínas simples, isto é, constituídas apenas por cadieas polipeptídicas. Outras, entretanto, são proteínas conjugadas, constituídas por uma parte protéica (uma ou mais cadieas polipeptídicas) chamadas de apoenzima, combinada a uma parte não-protéica, denominada co-fator. Para algumas enzimas, os co-fatores são íons metálicos. A maioria dos íons metálicos de que necessitamos em pequena quantidade na dieta, como os de cobre, os de zinco e os de manganês, atuam como co-fatores de enzimas. Se o co-fator é uma substância orgânica, ele é denominado coenzima. A maioria das vitamians que nosso organismo precisa receber na dieta atua como coenzima, ou como precursor de coenzimas.
domingo, 15 de março de 2009
GLICÍDIOS
• Também chamados de açúcares, carboidratos ou hidratos de carbono.
• Moléculas orgânicas contituídas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio.
• Função energética e plástica ou estrutural ( participam da arquitetura corporal dos seres vivos).
• Participam da estrutura dos ácidos nucléicos (DNA e RNA).
• Nem todo açúcar é doce.
Classificação dos glicídios
• Monossacarídios - glicídios mais simples, que apresentam entre 3 a 7 átomos de carbono na molécula e fórmula geral Cn (H2O)n.
- C3H6O3 - triose; C4H8O4 - tetrose; C5H10O5 - pentose; C6H12O6 - hexose; C7H14O7 - heptose.
- Glicose, frutose e galactose são exemplos de monossacarídios.
• Dissacarídios - constituídos pela unição de dois monossacarídios. A reação de formação de um dissacarídio é uma síntese por desidratação: um dos monossacarídios perde um hidrogênio (-H), o outro perde uma hidroxila (-OH) e eles se unem por meio de uma ligação glicosídica, originando o dissacarídio; simultaneamente, o hidrogênio e a hidroxila também se unem, produzindo uma molécula de água.
- sacarose e lactose são exemplos de dissacarídios.
• Polissacarídios - grupo de glicídios cujas moléculas não apresentam sabor adocicado, embora sejam formados pela união de centenas ou mesmo milhares de monossacarídios. Os polissacarídios são moléculas grandes sendo por isso consideradas macromoléculas.
- Amido - substância característica das plantas e das algas. Ao fazer fotossíntese, as células da planta produzem amido, que é armazenado. Em momentos de necessidade (à noite, ou quando não há luz para fotossíntese) o amido é quebrado, liberando moléculas de glicose, que são usadas como fonte de energia e como matéria-prima para a produção de outras substâncias.
- Glicogênio - Os animais, inclusive a espécie humana, produzem em suas células o polissacarídio glicogênio. A função do glicogênio para os animais é equivalente à do amido para as plantas. Depois de uma refeição rica em glicídios, as células de nosso fígado retiram moléculas de glicose do sangue, unindo-as aos milhares para formar moléculas de glicogênio. Quando a taxa de glicose no sangue abaixa, nos períodos entre as refeições, as células do fígado quebram o glicogênio, reconvertendo-o em moléculas de glicose; estas são devolvidas ao sangue, que as leva a todas as células do corpo.
- Celulose - Principal componente da parede celular, o esqueleto básico das células vegetais. Assim como o amido e o glicogênio, uma molécula de celulose também resulta da união de milhares de moléculas de glicose. A celulose é uma importante fonte de alimento apra muitos animais herbívoros, como os ruminantes, por exemplo, vacs, cabras etc., porém esses animais não são capazes de digerir as moléculas de celulose. Quem executa essa tarefa são microrganismos (bactérias e protozoários) que vivem no estômago do ruminante. As moléculas de celulose também são indigestas para nossa espécie, mas, ao contrário dos ruminantes, não possuímos em nosso tubo digestório microrganismo que nos ajudem a digeri-las. Apesar disso, ingerir alimentos ricos em fibras de celulose é importante para a saúde, pois as fibras são higroscópicas e dão volume e consistência à massa alimentar, ativando os movimentos intestinais.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
QUÍMICA DA CÉLULA
Água
A água não é só a substância mais abundante no meio ambiente. Ela representa cerca de 75% das substâncias que compõem o corpo dos seres vivos.
A quantidade de água pode variar entre indivíduos de espécies diferentes. Nas águas-vivas o teor de água é cerca de 98% da massa do corpo. Pode variar também entre indivíduos de mesma espécie em função de fatores como idade, sexo e estado fisiológico. Em geral indivíduos jovens têm maior quantidade de água que indivíduos adultos da mesma espécie. Em um mesmo indivíduo, numa mesma etapa do seu desenvolvimento, o teor de água pode variar de tecido para tecido ou de órgão para órgão, em função do tipo de tecido ou órgão e de sua atividade metabólica: tecidos ou órgãos com maior atividade metabólica têm maior quantidade de água que tecidos ou órgãos com menor atividade metabólica. Em um homem adulto, o teor de água do encéfalo corresponde a cerca de 90%, o dos múculos corresponde a cerca de 83% e o dos ossos, a cerca de 25%.
Propriedades da água
• Coesão: atração das moléculas de água entre si.
• Adesão: atração entre moléculas de água e de outras substâncias polares.
• Capilaridade: a água sobe por um capilar devido à força de adesão-coesão gerada pelas moléculas, que "vence" a força da gravidade.
• Poder de dissolução: algumas substâncias se dissolvem na água (hidrofílicas) e outras não (hidrofóbicas).
• Calor específico: devido ao seu alto calor específico, a água do interior das células não sofre variações bruscas de temperatura.
• Calor de vaporização: devido ao elevado calor de vaporização da água, uma superfície se resfria quando perde água na forma de vapor.
• Solidificação: a água no estado sólido é menos densa que no estado líquido.
Sais minerais
Os sais minerais são classificados de acordo com as quantidades presentes no corpo e necessárias a uma dieta equilibrada:
• Macrominerais: cálcio, fósforo, potássio, sódio, cloro, magnésio e enxofre.
• Microminerais: ferro, zinco, cobre, iodo, flúor, cromo, selênio, cobalto, manganês, molibdênio, vanádio, níquel, estanho e silício.
Os sais minerais podem fazer parte de estruturas esqueléticas do corpo dos seres vivos, como é o caso do fosfato de cálcio, abundante nos ossos e nos dentes. Podem também ocorrer dissolvidos em água e, neste caso, dissociam-se em íons (partículas com carga elétrica positiva ou negativa).